A MALDIÇÃO:
Tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o Senhor dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos DÍZIMOS e nas ofertas alçadas. Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim. Malaquias 3:7-9
A BÊNÇÃO:
Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. Malaquias 3:10
O que é o Dízimo?
A palavra dízimo significa a décima parte de algo.
Examinando Gn. 14:20, Gn. 28:22; Dt. 14:22; Mt. 23:23 e Hb.7:2, vemos que o dízimo é entregar (devolver) a DEUS a décima parte de nossa renda.
Algumas pessoas afirmam que o dízimo fazia parte dos mandamentos da antiga aliança e por isso acreditam não ser mais necessário observe-lo nos dias de hoje. Mas o que vemos nos textos a seguir é que o dízimo foi praticado pelos patriarcas Abraão e Jacó, muitos anos antes do Êxodo.
“Porque Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, saiu ao encontro de Abraão… e o abençoou; A quem também Abraão deu o dízimo de tudo.” Hb 7:2, Gn.14:20
“E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer e vestes para vestir… o Senhor será o meu Deus… e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.” Gn. 28:20-22
No Novo Testamento, encontramos Jesus censurando os fariseus. Mesmo em sua exortação a pratica da justiça, bondade e honestidade, complementou dizendo que o dízimo não deve ser esquecido.
“Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês dão a Deus o dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho, mas não obedecem aos mandamentos mais importantes da Lei, que são: o de serem justos com os outros, o de serem bondosos e o de serem honestos. Mas são justamente essas coisas que vocês devem fazer, sem deixar de lado as outras.” Mt. 23:23 (BHL)
Reconhecendo que o dízimo devidamente pertence a Deus (Ml.3:7-9), podemos ainda aplicar mesmo conceito de Mt. 22:21:
“Dai, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus.”
- 90% são do Homem.
- 10% são de Deus.
- 100% Deus concede ao homem, quando dá a este o emprego, a capacidade, energias e condições de geração de renda.
- 10% o homem deve devolver a Deus, como gratidão.
Concluímos entendo que o dízimo não é nenhum objeto de troca ou barganha para com Deus. Mas sim uma forma genuína de gratidão de um filho para com seu Pai.
O Pai alegrando-se com a atitude do filho passa abençoá-lo, protegendo as suas finanças.
“Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril e todos vos chamarão de Felizes.”
Malaquias 3:11-12(BLH)