Cristo foi assassinado ou sacrificado?

 “E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.” Efésios 5:2

INTRODUÇÃO

A morte de Cristo é única. Permanece isolada, como um evento singular na história dos homens. Nunca houve uma morte como a d’Ele. O Seu sacrífício nunca poderá ser duplicado; Seu sofrimento nunca poderá ser igualado. Mas afinal, Ele foi assassinado ou sacrificado? É isso que estudaremos a seguir.

QUESTIONÁRIO

1. O que era a crucificação?

A crucificação foi uma pena de morte usada pelos romanos para a execução de escravos, estrangeiros e dos piores criminosos. Era a morte mais agonizante e humilhante que aquele tempo cruel poderia imaginar. Pregos eram atravessados nas mãos e nos pés da vítima, O crucificado era deixado suspenso na cruz em agonia, faminto e exposto. A crucificação era uma morte prolongada; era comum demorar de três a seis dias para a vítima morrer. Nosso Salvador, porém, morreu depois de apenas seis horas na cruz. Pilatos ficou admirado por Ele ter morrido tão rapidamente, Sob a lei judaica, os crucificados eram malditos, (Deuteronômio 21:23; Gálatas 3:13)

2. Em qual local Jesus foi crucificado?

A crucificação de Jesus ocorreu fora da cidade de Jerusalém, numa colina chamada Gólgota (João 19:17) e Calvário (Lucas 23:33), Jesus morreu no décimo quarto dia do mês judaico de Nisã (João 19:14), às 3 horas da tarde (Marcos 15:34). Ele tinha 33 anos e seis meses de idade. Tibério César era o imperador de Roma; Pôncio Pilatos era o governador da Judeia; Herodes Antipas era o tetrarca da Galileia; Anás e Caifás eram os sumos sacerdotes judeus. (Lucas 3:1,2)

3. Jesus mereceu a condenação de morte na cruz?

A execução de Jesus foi contrária à justiça. Ele nada fez para merecer a morte; Ele era inocente. Os líderes religiosos judeus, sumo sacerdotes, anciãos e escribas foram os instigadores do plano de mandá-lo para a morte, Esses líderes tinham inveja da popularidade de Cristo entre o povo comum. Eles odiavam a Luz do Mundo porque as suas obras eram más. (João 3:19 e 20; Marcos 15:9-11)

4. Jesus foi assassinado ou sacrificado?

A crucificação de Cristo deve ser reconhecida de duas formas: como tragédia e sacrifício. Deve ser considerada do ponto de vista do homem e do ponto de vista de Deus. Antes de tudo, a crucificação de Cristo foi o maior crime de todas as eras, Os homens assassinaram o perfeito e imaculado Filho de Deus, Ele foi rejeitado pelos judeus, traído por Judas, condenado por Herodes e crucificado pelos romanos sob o comando de Pilatos. A tragédia do Calvário é, sem dúvida, a mais negra página da história do homem. Um crime mais trágico não pode ser imaginado. Por outro lado, porém, a crucificação de Cristo foi um evento maravilhoso que ocorreu sobre a Terra, Foi o momento sublime no plano de salvação de Deus. No momento em que os homens estavam assassinando o Filho de Deus com ódio, Deus estava sacrificando Seu Filho por amor (João 3:16; 1 João 4:9 e 10). Em Cristo, Deus estava reconciliando o mundo consigo (2 Coríntios 5:18-21).

5. Como o apóstolo Pedro testemunha sobre a morte de Jesus?

Os lados divino e humano da cruz são mencionados juntos por Pedro em Atos 2:23. O verso está dividido em duas partes. “A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus” – isso foi o que Deus fez. “Tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos dos injustos” – isso foi o que os homens fizeram, O crime do homem é mencionado em Atos 4:27: “Porque, verdadeiramente, contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel”. O presente do amor de Deus é mencionado no próximo verso em Atos 4:28: “Para fazerem tudo o que tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer”, Atos 3:13-17 refere-se ao crime da humanidade; Atos 3:18 refere-se ao sacrifício divino.

6. O sacrifício de Cristo foi voluntário?

Jesus se submeteu voluntariamente à crucificação. Por Sua própria vontade, Ele se entregou pelos pecadores. Ele disse: “Ninguém a tira de Mim, mas eu de mim mesmo a dou” (João 10:18). O Cordeiro de Deus não foi compelido a ser o sacrifício do homem. Ele voluntariamente escolheu a cruz por amor aos homens. Então duas verdades estão unidas: Deus deu o Seu Filho e o Filho deu a si mesmo, O Filho de Deus “me amou e se entregou a si mesmo por mim” (Gálatas 2:20). “Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” (Efésios 5:2), “Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:25). Ele “deu a si mesmo por nós” (Tito 2:14), “Ele deu a sua vida por nós” (1 João 3:16).“O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mateus 20:28). Isaías profetizou: “Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ‘ao matadouro e, como uma ovelha muda perante os seus tosquiadores, Ele não abriu a sua boca” (Isaías 53:7),

7. Pode-se dizer que o sacrifício de Cristo é um duplo ato de amor?

A morte sacrificial de Cristo revelou o amor de Deus e de Cristo pelos pecadores. O plano de salvação de Deus através do sacrifício de Seu Filho foi um ato de graça, Foi um ato de amor sem paralelo o consentimento de Cristo em carregar os pecados dos homens. O Pai não estava obrigado a prover um sacrifício pelos pecadores, e o Filho não era obrigado a ser esse sacrifício. Os pecadores não merecem ser salvos; eles são dignos de morte. Deus poderia ter destruído cada pecador e eles teriam recebido o que mereciam Deus por amor, porém, deu aos homens o que eles não mereciam, Ele lhes ofereceu a salvação através de Seu Filho, Jesus Cristo. Isso é a graça! Graça é o amoroso dom gratuito de Deus em relação às necessidades do homem pecador. A suprema revelação do amor de Deus pela humanidade foi a oferta de Seu Filho como sacrifício, Não se pode imaginar um amor maior do que este demonstrado por Deus no Calvário, (1 João 4:9 e 10; Romanos 5:6-8; João 3:16;1 João 3:16).

CONCLUSÃO

A salvação não está baseada no crime humano, mas sobre o presente do amor de Deus. O poder transformador da morte de Cristo não está na tragédia, mas no sacrifício. A salvação está baseada não sobre o que os homens fizeram, mas sobre o que Deus fez. A salvação se tornou possível não pelo fato de que os homens assassinaram Cristo, mas pela gloriosa verdade de que Deus deu Seu Filho unigênito para ser Seu próprio Cordeiro sacrificial para tirar o pecado do mundo. “Não é a cruz de Cristo, mas o Cristo da cruz é que salva.”

DESAFIO

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